quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Caros amigos da CS de Prod Culturais



Relembro a todos que nossa próxima reunião será na sexta-feira, dia 10/10/2008, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, ás 19 horas.

Agora que as eleições foram concluídas, aguardamos todos para enfrentarmos o grande desafio que nos espera.

Reenviarei o relatório da última reunião e as propostas de ata para nosso próximo encontro. Façam suas proposições, contribuam com novas idéias.

Para não esquecerem, ai vai nossa agenda até o fim do ano. Seria bom anotar, mas não se preocupem que as datas serão sempre lembradas , dias antes de cada reunião.



DATAS DA REUNIÃO DA CSPC



OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

10/10/2008 14/11/2008 12/12/2008

27/10/2008 24/11/2008 22/12/2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

AGENDA DAS REUNIÕES

Essas são as datas agendadas até o fim do ano. A gente vai relembrar sempre, através do lembrente do yahoo.groups.

OUTUBRO
10/10/2008 27/10/2008

NOVEMBRO
14/11/2008 24/11/2008

NOVEMBRO
14/12/2008

Gostamos muito de fazer a reunião no Paschoal Carlos Magno, mas preciso solicitar e confirmar com o Luis Carlos as novas. Embora, estejamos pensando em fazer reuniões itinerantes pela cidade, mas os locais serão decidido em outra reunião.

Bjs,
Nádia

Participem do nosso grupo de Discussão

Salve amigos!

Agora possuimos um único email para envio de msg relativas à Câmara de Produção Cultural que é o producao_cultural_CCN@yahoogrupos.com.br

No grupo do Yahoo (http://br.groups.yahoo.com/group/producao_cultural_CCN/) vcs poderão encontrar todas as documentações produzidas e outros anexos.

Sempre será emitida uma msg automática de lembrete para nossos encontros, disponível na agenda e o serviço de armazenamento de fotos e produção de enquetes tb está disponível a todos no endereço acima.

Esperamos que isso possa contribuir para melhorar a comunicação e aumentar nossa interação.

Beijins e até a próxima reunião!
Moni Abreu

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Conselho de Cultura de Niterói fecha regimento interno

Conselho de Cultura de Niterói fecha regimento interno

Definição da agenda e eleição de presidente dão início aos trabalhos dos conselheiros



O I Conselho de Cultura (CMC) de Niterói fechou nesta segunda-feira 8 o documento que regerá internamente seu funcionamento, organização e método. O regimento, fruto de debates de um grupo de trabalho e de cinco reuniões, dá o pontapé para o início das discussões sobre a política pública da cidade na área da cultura.



Também foi definida a agenda do conselho e eleito seu presidente. O grupo, que se reunirá neste semestre nas segundas segundas-feiras de cada mês, será presidido pelo conselheiro da Câmara de Instituições de Ensino Superior, o professor Luiz Augusto Rodrigues. Sua posição, contudo, é definida em regimento por questão mais organizativa do que simbólica.



— Todo o documento foi pensado para que o presidente seja aquele que comporá a mesa de cada reunião. Muito mais importante que sua figura são as câmaras setoriais, representantes legítimas do movimento pela cultura da cidade — esclarece Laura Zandonadi, conselheira da Câmara de Música.



Conselheiros se mobilizam pela participação da cidade

O CMC foi criado pela Lei nº. 2.489, de 26 de novembro de 2007 e empossado pelo secretário de Cultura da cidade no dia 21 de julho. Sua estrutura é formada por 16 cadeiras, sendo 11 delas ocupadas por representantes eleitos pela sociedade civil e cinco, do poder público. Por meio de câmaras setoriais permanentes, o conselho pretende manter um canal de interlocução e de definição de propostas para a cidade.

Neste sentido, os conselheiros têm organizado reuniões, participado de eventos e feito muita divulgação tanto do conselho quanto das câmaras às quais pertencem. Para Fernando Paulino, conselheiro da Câmara de Movimentos Sociais, o órgão não faz sentido sem a participação ampla da sociedade.

— Tanto os encontros das câmaras quanto os do conselho são abertas ao público e todos podem ir lá e falar. Aliás, todos os interessados devem fazê-lo. Em uma entidade que se fundamenta no princípio da transparência e da democratização da gestão, a convocação dos cidadãos é permanente — salienta.

De caráter consultivo, o CMC é coletivo e promove a participação do poder público e da sociedade civil. A responsabilidade do órgão, instância de intervenção qualificada na formação de políticas públicas para a cidade, é orientar a elaboração e execução da política cultural do governo municipal.

BOX

Composição do I Conselho de Cultura de Niterói (2008-2010):

Música: Luiz Antonio Alves (Ludi Um) e Laura Basílio Zandonadi (suplente)
Livro e Literatura: Mauro Romero Leal Passos e Graça Porto (suplente)
Dança: Natalia Valdanini e Diego Campos Rodrigues (suplente)
Cinema e Vídeo: Mauro Lúcio dos Reis Corrêa (ainda sem suplente)
Artes Plásticas: Luiz Carlos de Carvalho e Silva e Márcia Maria Muller (suplente)
Artes Cênicas: Neuza Maria Cericola (ainda sem suplente)

Movimentos Sociais: Conrado Arias e Fernando Paulino (suplente)


Equipamentos Culturais: Vânia Jussara da Cruz Vilarinho e Solanges Pimentel Schott (suplente)
Serviço de Radiodifusão: Eliana Slama e Maurício Pereira de Alcântara (suplente)
Instituições de Ensino Superior: Luiz Augusto Fernandes Rodrigues e Adriana Facina G. do Amaral (suplente)
Produtores Culturais: Nadia Naira da Motta Medella e Walma Lúcia do Nascimento (suplente)
Câmara dos Vereadores: Cícero Nascimento e Paulo Junior (suplente)
Secretaria Municipal de Educação: Nadia Enne e Heloisa Maria Luz Machado (suplente)
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: Paulo Veloso e Jefferson Martins (suplente)
Secretaria Municipal de Cultura: Danielle Nigromonte e Gisella Chinelli (suplente)
Secretária Municipal de Cultura: Marilda Ormy

BOX

Participe do I Conselho de Cultura de Niterói

As reuniões do conselho são abertas à população.

Quando? Neste ano, serão nos dias 8 de setembro, 13 de outubro, 10 de novembro e 8 de dezembro às 18h.

Onde? Solar do Jambeiro — Rua Presidente Domiciano, 195. São Domingos, Niterói.

Mais informações? Com Conceição Almeida pelo 2621 5050, ramal 224. Sobre as câmaras setoriais, envie e-mail para conrado.arias@gmail.com



Jornalistas, mais informações com Conrado Arias (conselheiro da Câmara de Movimentos Sociais) pelo 8891 9367 ou conrado.arias@gmail.com.

sábado, 16 de agosto de 2008

Funk do Bem






Funk do Bem

Entrevista: Mardonio Barros

Por Thatiana Cunha
Foto: Ulisses franceschi
fonte:http://www.ligjornal.com.br/1633/caderno.htm

O estudante de pedagogia da UFF, Mardonio Barros, junto com a sua esposa, Adriana Facina criaram uma série de ações em prol do chamado funk do “bem”. Diferente da maioria das pessoas, eles acham que o funk é uma manifestação cultural e por isso tem que ser tratada como tal, assim como seus artistas. O Movimento chamado “Funk é Cultura” em apenas seis meses conseguiu grandes avanços num cenário repleto de preconceitos. Nessa entrevista, ele fala como tudo começou, dificuldades, receptividade, projetos futuros e muito mais.







LIG: Como começou o movimento “Funk é Cultura”?
MB: A minha esposa, Adriana Facina, é professora de História na UFF e está produzindo uma pesquisa de pós-doutorado sobre o funk. Então, criamos o espaço que é o blog “Observatório da Indústria Cultural” que tem esse caráter de pesquisa, extensão e estudo e uma revista chamada “Contra Cultura”. Por conta disso, do interesse que nós já tínhamos há algum tempo e da nossa experiência de participar de movimentos sociais, nós acabamos nos rendendo ao funk. Quando conhecemos os MCs Leonardo e Tafarel e outros tantos, eles já se organizavam em lugares diferentes e o que nós fizemos foi agregar essas demandas. Todos queriam se organizar, todos enfrentavam os mesmos problemas de desrespeitos contratuais e de usurpação de seus direitos autorais. Produziam músicas, criavam e não recebiam os direitos. Alguém retinha esses direitos. Por eles não conhecerem a legislação, esses MCs acabavam assinando contratos, que na sua maioria, eram lesivos e entregavam praticamente toda e qualquer decisão sobre o seu produto para outra pessoa

LIG: Qual o objetivo do movimento?
MB: Criamos por conta desses problemas que são comuns no mundo do funk nas condições de trabalho tanto para MCs quanto para os DJs, produtores. Além disso, há uma crítica grande desses MCs, não só os antigos, mas alguns novos da ditadura da indústria cultural em relação ao o que é produzido. Hoje a gente tem o predomínio da pornografia e da apologia a violência. Essas pessoas, justamente, são as que se contrapõem a isso e sonham com o funk enquanto cultura e que ocupe um lugar na sociedade sem discriminação como o samba que em outros momentos passou pelo mesmo processo discriminatório principalmente se você prestar atenção por quem os produz. O samba teve sua origem nas favelas e morros com os negros. Então a gente tem forte essa marca do preconceito racial e social. Esses são alguns dos problemas. E a gente identificou que o funk não era nem um movimento racial nem social. Era criminalizado. É a única manifestação cultural que para você fazer alguma atividade quem autoriza é a secretaria de segurança pública e não a de cultura. O funk não é tratado no ministério de cultura. O debate era exatamente esse. Como você cria leis, organizações que lutem pelos direitos desses trabalhadores.

LIG: Quando e onde vocês costumam se encontrar?
MB: Essas reuniões, chamadas “Rodas de Funk”, acontecem em diferentes lugares. Geralmente nas casas dos MCs ou na casa de quem está começando a fazer essa discussão com eles. Esses encontros são importantes para os MCs conversarem sobre a vida, os problemas e para cantarem também. O último que aconteceu foi na minha casa e acabou criando uma série de problemas com a síndica do condomínio. Fui procurar saber os motivos uma vez que as músicas não faziam nenhum tipo de apologia e não tínhamos excedido o horário nem tampouco o volume. E para minha surpresa, ela respondeu que não queria aqueles encontros lá porque era funk e que os moradores da favela próxima ao condomínio podiam querer freqüentar também. Os próximos encontros vão acontecer no dia 17, com um churrasco na casa do MC Julinho Santa Cruz e no dia 24 vamos estar no Circo Voador.

LIG: Que mensagem os MCs adeptos ao movimento passam?
MB: Hoje a gente sabe que a violência é um dos problemas centrais da nossa sociedade. E qual a discussão desses MCs e a nossa também. O funk não pode estar servindo a morte e nem tão pouco a opressão contra a mulher, ao machismo ou a pornografia. Hoje, esses MCs acreditam que têm o mesmo papel que tiveram no passado se a gente pensar na história do funk quando tinham os bailes de corredor e quem acabava com as brigas eram os MCs, cantando e pedindo a paz. É esse o canto que eles querem que predominem. Quem quiser produzir outras coisas vão continuar produzindo.

LIG: Como é a recepção de vocês nas comunidades dominadas pelo tráfico onde os bailes funks, em sua maioria, pregam a violência e o sexo?
MB: Não têm problemas. Alguns MCs sempre cantaram esse tipo de funk e moram nas favelas. Os MCs Junior & Leonardo, por exemplo, fizeram uma música chamada “Pra sempre favela” que fala justamente sobre tudo que o movimento defende. E os traficantes nos bailes acabam ouvindo. Não há censura do tráfico. Da milícia sim. A milícia é mais ideológica em relação a isso. Por isso, não vamos para comunidades dominadas pelas milícias.

LIG: Você imagina que a luta para acabar com o preconceito vai ser longa?
MB: O movimento já conseguiu muitas conquistas num curto espaço de tempo. E a gente também não tem essa idéia pragmática que tem que ser agora. A luta do funk não é só para hoje, é permanente para que a gente possa melhorar nossa produção cultural e que o funk seja sempre algo positivo que contribua para a formação de uma sociedade melhor.

LIG: E como vocês fazem para divulgar o movimento para as pessoas num modo geral?
MB: A gente fez um manifesto porque se ficar só falando dos problemas não vai ter nada para documentar. Como fazer com que pessoas não olhem o funk como pornografia e apologia ao crime somente, mas que existe uma movimentação de construção de outras possibilidades de funk. O que a gente tem percebido com esse manifesto foi o adesismo de diferentes setores como partidos políticos, movimentos sociais, organizações políticas das mais variadas e pessoas que quando tomaram conhecimento do manifesto entenderam o que a gente tem falado há algum tempo e a partir daí, se abriram para nos apoiar. O manifesto tem servido para abrir caminhos porque é muito mais difícil a pessoa ouvir o funk. As pessoas precisam saber que há muito mais na produção do funk do que alguns setores acabam apontando.

LIG: E vocês já conseguiram alguma mudança na legislação?
MB: A gente está num período muito complicado que é o eleitoral. Muitas pessoas que compraram nossa luta estão envolvidas em campanhas e acaba dificultando a nossa relação. Não quero que o movimento seja usado como algo eleitoral. A nova lei já foi apresentada no plenário, mas ainda não foi votada. O impressionante foi a quantidade de adesão dos deputados estaduais. Essa lei fala das condições de trabalho dos profissionais ligados ao funk, contratos abusivos e usurpação dos direitos autorais.

Contato: orkut “ Movimento Funk é cultura”

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Caros companheiros da sociedade civil niteroiense,

O tom desta carta é, antes de tudo, de alerta. Estou baseado em informações de terceiros sobre a participação de alguns membros desta sociedade no Conselho Municipal de Cultura de Niterói, uma vez que não pude participar dos últimos encontros e, tampouco, da eleição dos membros da câmara a que pertenço, a de radiodifusão, por motivos de trabalho.

Venho alertar esta sociedade sobre as atitudes e os discursos praticados pelas diferentes câmaras setoriais deste Conselho, que por vezes ferem o princípio do que penso ser a legitimidade do principal objetivo deste Conselho – participação da sociedade civil no encaminhamento de propostas ao Governo no que tange à cultura da cidade de Niterói. Em um espaço mínimo de tempo, fui também atingido por uma bomba que sugeriu, logo de cara, um separatismo explícito entre alguns membros da câmara setorial de radiodifusão. Aqueles que participaram da eleição dos conselheiros devem saber do que estou falando: uma enxurrada de radicalismo, procedida de isolamento de alguns setores importantes para encaminharmos e concretizarmos as nossas propostas.

O Conselho Municipal de Cultura sugere uma forma participativa da sociedade civil niteroiense na política pública do nosso município, ou seja, um modelo cooperativo. Não podemos partir do zero com princípios separatistas, correndo o risco de afastarmos nossa ligação que ainda nem começou de fato com a política local. Antes de ser um modelo partidário, a política é formada por pessoas que encaminham propostas, estas a serem estudadas e, possivelmente, aprovadas. Ressalvo também a importância dos conselheiros das câmaras que, por serem representantes das propostas dos demais membros, são obrigados a saber escutar quando necessário às propostas alheias, e não querer simplesmente impor sua máxima vontade contradizendo o próprio princípio da representatividade que requer o cargo eletivo de conselheiro. Esse modelo ultrapassado de representar somente uma minoria dominante é, de fato, o que mais vemos nesse nosso sistema falho. Não podemos repetir os mesmos erros.

Acredito fielmente nesse modelo cooperativista de diálogo, que pode nos trazer benefícios enquanto pessoas que participam de formulações das políticas públicas da nossa cidade. Resta-nos, por enquanto, irmos pensando e redigindo as nossas propostas enquanto aguardamos a nossa vez de apresentá-las, como legítimos cidadãos niteroienses. Só então seremos capazes de julgar o tratamento que receberemos frente às autoridades públicas e juntarmos nossas forças para fazer valer os nossos princípios enquanto cidadãos. Simplificando: antes de cairmos na porrada com os políticos, temos que ao menos tentar dialogar com eles. Só assim conseguiremos legitimar e fazerem encarar com seriedade a existência desse Conselho Municipal de Cultura. Somos nesse Conselho, acima de tudo, formado por cidadãos que querem efetivamente participar das políticas públicas da nossa cidade.

Atenciosamente,

BERNARDO CAHUÊ MARTINS
Câmara de Radiodifusão do CMC

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Regimento Interno da Fundação de Arte de Niterói - FAN

Proposta de Regimento Interno do CMC

CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE NITERÓI

REGIMENTO INTERNO REVISADO PELO GRUPO DE TRABALHO

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O Conselho Municipal de Cultura de Niterói é órgão consultivo e fiscalizador das ações culturais do Município, criado pela Lei nº. 2.489, de 26 de novembro de 2007 e que tem seu funcionamento definido no presente Regimento.
Parágrafo Único: O Conselho funcionará na sede da Secretaria Municipal de Cultura – SMC, e terá sua infra-estrutura operacional e logística garantida por esta.

Art. 2º - O Conselho Municipal de Cultura é um órgão coletivo com a participação do Poder Público e da sociedade civil, que auxilia na elaboração e execução da política cultural do Governo Municipal, e que se fundamenta no princípio da transparência e da democratização da gestão cultural constituindo-se em instância permanente de intervenção qualificada da sociedade civil na formação de políticas de cultura.

CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS

Artigo 3º. – O Conselho Municipal de Cultura de Niterói tem por objetivo promover a participação democrática dos vários segmentos da sociedade que integram a ação cultural no Município, visando garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional, além de apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Artigo 4º. – São atribuições do Conselho Municipal de Cultura de Niterói:
I - Formular proposta de política cultural para o Município, que deverá incluir propostas que atendam às demandas das Câmaras Setoriais, contemplando as áreas de biblioteca, museu, promoção do patrimônio cultural, fomento às artes e manifestações culturais populares;
II - Propor prioridades na consecução da política municipal de cultura e na aplicação dos recursos públicos destinados à cultura;
III - Fiscalizar as atividades culturais promovidas pela Prefeitura Municipal, bem como pelas entidades culturais conveniadas com a Prefeitura Municipal;
IV -. Elaborar normas e diretrizes para o financiamento de projetos culturais;
V - Formar comissão interna para analisar projetos de caráter cultural, educacional e artístico;
VI - Propor normas e diretrizes para celebração de convênios culturais;
VII - Discutir a proposta orçamentária anual para investimentos no setor, como também para elaboração do projeto de lei sobre diretrizes orçamentárias do Município;
VIII - Avaliar a execução das diretrizes e metas anuais da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação de Artes de Niterói, bem como suas relações com a sociedade civil;
IX - Colaborar para o estudo e o aperfeiçoamento da legislação concernente à cultura, em âmbito municipal, estadual e federal;
X - Propor a criação de um Fundo Municipal de Cultura.
XI - Pronunciar-se, emitir pareceres, elaborar propostas e prestar informações sobre assuntos que digam respeito à cultura, quando solicitado pelo Poder Público, pela sociedade civil ou por iniciativa própria;
XII - Atuar perante os diversos segmentos da sociedade, procurando sensibilizá-los para a importância do investimento em cultura;
XIII - Defender o patrimônio cultural e artístico do Município e incentivar sua difusão e proteção;
XIV - Estimular a democratização e a descentralização das atividades de produção e difusão culturais no Município, visando garantir a cidadania cultural como direito de produção, acesso e fruição de bens culturais e de preservação da memória cultural e artística;
XV - Criar mecanismos que permitam sua comunicação com a comunidade, para que possa cumprir seu papel de mediador entre a sociedade civil e o governo municipal no campo cultural;
XVI - Identificar e colaborar para a identificação, no âmbito do Município de Niterói e região, de bens de valor artístico, histórico, turístico e paisagístico e propor mecanismos para sua proteção, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação e de outras formas de acautelamento e preservação.

CAPITULO III – DA COMPOSIÇÃO

Art. 5º - O Conselho compõe-se de 16 (dezesseis) membros, conforme a seguir relacionados:
I - O Secretário Municipal de Cultura, membro nato;
II - 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Cultura, indicado pelo titular da pasta;
III - 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação, indicado pelo titular da pasta;
IV - 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e recursos hídricos, indicado pelo titular da pasta;
V - 01 (um representante da Câmara Municipal de Niterói, indicado por sua Comissão de Educação e Cultura);
VI - 01 (um) representante dos produtores culturais, eleito em encontro convocado para este fim;
VII - 01 (um) representante das Instituições de Ensino superior sediadas em Niterói, eleito em encontro convocado para este fim;
VIII - 01 (um) representante dos serviços de radiodifusão, regulares e comunitários, sediados no município, eleito em encontro convocado para este fim;
IX - 01 (um) representante do setor empresarial cultural e dos equipamentos locais de cultura, eleito em encontro convocado para este fim;
X - 01 (um) representante dos movimentos sociais, eleito em encontro convocado para este fim;
XI a XVI- 06 (seis) representantes dos seguintes segmentos culturais de Niterói, eleitos em encontro convocado para este fim:
a) Artes cênicas;
b) Artes Plásticas;
c) Cinema e Vídeo;
d) Dança;
e) Livro e Literatura;
f) Música
.
§ único - Os representantes listados nos itens VI ao XVI são obrigatoriamente, oriundos das respectivas Câmaras Setoriais, cujos membros para serem eleitos devem estar devidamente cadastrado por um prazo mínimo de 3 (três) meses.

CAPÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO

Art. 6º - São órgãos do Conselho:
I - Presidência;
II - Plenário;
III - Secretaria Executiva;
IV - Câmaras Setoriais;
V - Comissões.
§ 1º – Os membros do Conselho, exceto a Secretaria Executiva, não serão remunerados, mas suas funções são consideradas de relevante interesse público.
§ 2º – A SMC dará suporte técnico ao Conselho.

Art. 7º - São normas do processo eleitoral e regulamentação da vacância dos cargos.
§ 1º - A primeira reunião do início do mandato dos Conselheiros terá caráter solene e será presidida pelo Secretário Municipal de Cultura, que coordenará o processo de eleição do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho, no prazo de até 30 (trinta) dias.
§ 2º - O mandato dos membros do Conselho e do presidente eleito será de 02 (dois) anos, permitida a recondução.
§ 3º Em cada início de gestão do Conselho, seus membros elegerão o presidente e vice-presidente.
§ 4º - Para participar do processo eleitoral é obrigatória a inscrição conjunta de presidente e vice-presidente.
§ 5º - As inscrições se darão num prazo de até 15 (quinze) dias antes da data marcada para eleição e serão divulgadas a todos os integrantes das Câmaras Setoriais.
§ 6º - Será marcado um seminário para que os candidatos possam apresentar suas propostas aos integrantes do Conselho e das Câmaras Setoriais.
§ 7º - No caso de impedimento temporário do Presidente, o Vice-Presidente assumirá interinamente a função.
§ 8º - Na vacância do cargo de Presidente, o Vice-Presidente assumirá a função de Presidente até o final do mandato, promovendo-se, neste caso, a eleição de outro Vice-Presidente na primeira reunião ordinária do Conselho.
§ 9º - Na vacância do cargo de Vice-Presidente promover-se-á nova eleição para o cargo vago, na primeira reunião ordinária do Conselho, para o período complementar do mandato.
§ 10º - Nas hipóteses de licença ou afastamento temporário de qualquer Conselheiro, o mesmo será substituído por seu suplente.
§ 11º Na hipótese de renúncia, falecimento, licença ou afastamento temporário ou outro impedimento legal do Conselheiro – titular ou suplente -, a Secretaria Executiva notificará os órgãos dos representantes do poder público ou as Câmaras Setoriais representantes da sociedade civil que indiquem os substitutos, para o período complementar do mandato, no prazo improrrogável de trinta dias, sob pena de perder a representação até o final daquele mandato.
§ 12º - Os mandatos dos Conselheiros e de seus respectivos suplentes iniciam e findam na mesma data, independentemente de eventuais substituições.
§ 13º - Na hipótese de ausência do Conselheiro titular ou seu suplente, por 3 (três) reuniões consecutivas ou por 6 (seis) reuniões ao longo de um ano, sem justificativa, proceder-se-á como descrito no parágrafo 11º.

Art. 8º - São atribuições do Conselho:
I - Representar a sociedade civil de Niterói junto ao Poder Público Municipal em todos os assuntos que digam respeito à cultura;
II - Propor ao Poder Executivo elaboração de normas e diretrizes de financiamento de projetos;
III - Propor ao Poder Executivo elaboração de normas e diretrizes para convênios culturais;
IV - Opinar sobre todos os assuntos que lhe forem remetidos relativos às ações culturais do Município;
V - Estimular a democratização e a descentralização das atividades de produção e difusão culturais no Município, visando garantir a cidadania cultural como direito e de preservação da memória histórica, social, política e artística.

CAPÍTULO V - DO FUNCIONAMENTO

Art. 9º - A Secretaria Municipal de Cultura deve garantir o funcionamento do Conselho, assegurando-lhe recursos humanos e materiais necessários.
Art. 10º - A Secretaria Municipal de Cultura designará uma secretaria executiva para responder às necessidades funcionais do Conselho.
§ 1º - A Secretaria Municipal de Cultura fornecerá 2(dois) funcionários para responder pela divulgação das deliberações do Conselho,ou seja, um webmaster e um assessor de imprensa.
§ 2º - A Secretaria Municipal de Cultura indicará um dos integrantes da Secretaria Executiva para responder pelo grupo como Secretário Executivo.

Art. 11º - As reuniões ordinárias serão mensais, devendo o Conselho aprovar calendário semestral para tal fim.
Art. 12º - As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente do Conselho ou por 2/3 de seus membros, com pelo menos 10 (dez) dias úteis de antecedência e deverá ter pauta única previamente informada.
Art. 13º - O Plenário é constituído pelo Conselho reunido, com exigência de quorum de 50% mais um.

Art. 14º - Com antecedência mínima de dois meses em relação ao final do mandato, a Secretaria Executiva deve convocar a sociedade para a eleição dos novos membros e expedir ofício para os órgãos e entidades representadas por indicação, para que enviem as indicações dos seus representantes – titular e suplente - para o mandato subseqüente.

Art. 15º - Ao Conselho compete:
I - Eleger o Presidente e o Vice-Presidente;
II - Deliberar sobre os assuntos encaminhados à apreciação e deliberação do Conselho;
III - Aprovar a criação de Câmaras Setoriais e Comissões, estabelecer suas competências, composição, coordenação e respectivos prazos de duração;
IV - Aprovar o calendário das sessões ordinárias;
V - Propor e aprovar, quando for o caso, a revisão deste Regimento Interno;
VI - Requerer a convocação de reunião extraordinária, apresentando a necessária justificativa, para deliberação do Presidente.
VI – Manter e fomentar o Fórum Permanente de Cultura a ser implementado em Niterói;
Parágrafo único – Poderão ser constituídas Comissões para a realização de atividades específicas, as quais serão automaticamente dissolvidas após a conclusão dos trabalhos.

Art. 16º - Ao Presidente compete:
I - Presidir, dirigir e supervisionar as reuniões do Conselho e convocá-las ordinária e extraordinariamente, em casos justificados, aprovando as respectivas pautas;
II - Manter a ordem das reuniões, encaminhar os debates e presidir a votação e as questões submetidas ao Plenário;
III - Rubricar os registros dos livros de presença;
IV - Distribuir aos Conselheiros os processos e expedientes para manifestação prévia à deliberação do Plenário;
V - Despachar os processos submetidos a exame, estudo e parecer do Conselho;
VI - Representar o Conselho, ou fazer-se representar por um Conselheiro especialmente designado, em reuniões técnicas, eventos e outras solenidades;
VII - Encaminhar as Resoluções do Conselho ao Secretário Municipal de Cultura;
VIII - Dirigir as atividades da Secretaria Executiva;

Art. 17º - À Secretaria Executiva compete:
I - Assessorar ao Conselho Municipal de Cultura e aos Conselheiros no cumprimento de suas obrigações;
II - Preparar e distribuir aos Conselheiros as pautas das reuniões do Conselho;
III - Secretariar e redigir as atas das reuniões;
IV - Redigir e entregar ao Presidente a pauta de assuntos votada em reunião anterior, acrescida de temas urgentes para serem submetidos à apreciação do Conselho;
V - Encaminhar aos conselheiros a pauta dos assuntos a serem tratados, no prazo de 05 (cinco) dias úteis antes da realização da reunião;
VI - Encaminhar anualmente à Presidência, com a necessária antecedência, o levantamento estatístico do número de reuniões do Conselho, o do comparecimento de seus membros e dos processos e expedientes analisados;
VII – Encaminhar para publicação as decisões do Conselho.
Parágrafo único: Para controle das atividades da Secretaria Executiva do Conselho, serão mantidos os seguintes registros:
I - do protocolo, para anotação da correspondência recebida e expedida;
II - da distribuição de processos;
III - das atas de reunião do Conselho.

Art. 18 - Às Câmaras Setoriais Compete:
I – Fomentar as expressões de arte e cultura no município de Niterói.
II – identificar prioridades da população no que tange às necessidades e desejos culturais.
III – Mapear espaços e agentes culturais pertinentes às suas respectivas Câmaras Setoriais.
Parágrafo único: Estão aptos a ser credenciar às Câmaras Setoriais os moradores, eleitores, trabalhadores, estudantes e votantes de Niterói, maiores de 18 anos. O credenciamento será realizado na Secretaria Executiva do Conselho.

Art. 19º - Não comparecendo o Presidente até 30 (trinta) minutos após a hora marcada para início da reunião, será esta presidida pelo Vice Presidente e, na sua ausência, pelo Conselheiro mais idoso presente.

Art. 20º - Observar-se-á nas reuniões a seguinte ordem de trabalho:
I - Leitura, discussão e aprovação da ata de reunião anterior;
II - Comunicações da Presidência e dos Conselheiros;
III - Leitura, discussão e decisão dos processos e expedientes relacionados na pauta, com a respectiva assinatura dos votos,
IV - Apresentação de temas gerais.

Art. 21º - Independem de pauta os assuntos que por motivo de urgência, a critério do Presidente ou por solicitação da maioria dos Conselheiros presentes à reunião, exijam avaliação e deliberação imediatas.

Art. 22º – As reuniões do Plenário serão registradas em atas que deverão conter, no mínimo:
I - A data da reunião (dia, mês e ano) e a hora de sua abertura e de seu encerramento;
II - Nome do Conselheiro que a presidiu;
III - Relação dos Conselheiros presentes e demais presentes;
IV - Resumo dos trabalhos realizados com a indicação de sua natureza, resultado das votações e, a juízo do Plenário, demais fatos e circunstâncias que mereçam registro.
Parágrafo Único: A ata será assinada pelo Presidente e pelos Conselheiros presentes à reunião, além do Secretário Executivo, e será publicada em resumo no Diário Oficial da Cidade.

Art. 23º - Todos os Conselheiros terão direito a voto, cabendo ao Presidente, quando for o caso, também o de desempate.
§ 1° - O Presidente votará sempre em último lugar.
§ 2° - O suplente somente terá direito a voto quando presente à reunião em substituição ao Conselheiro titular.
§ 2° - Havendo empate proceder-se-á a segunda votação, em persistindo o empate caberá ao Presidente o voto de desempate.

Art. 24º - Durante os debates qualquer intervenção oral será obrigatoriamente precedida de solicitação da palavra ao Presidente ou ao Conselheiro que dela estiver fazendo uso.

Art. 25º - As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos dos conselheiros titulares daquela reunião.

Art. 26º - Esgotadas as discussões sobre as matérias em julgamento e declarados os votos, o Presidente proclamará o resultado.

Art. 27º – Somente os conselheiros – titulares e suplentes – têem direito a apresentação de proposta para votação.

Art. 28º - As reuniões terão duração máxima de 2 (duas) horas, prorrogadas por 30 (trinta) minutos, se assim aprovado.

CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29º - Poderão assistir às reuniões do Conselho, qualquer interessado desde que devidamente apresentado e identificado a fazer uso da palavra, quando autorizado pelo Plenário.

Art. 30º - A alteração deste Regimento poderá ser feita por proposta escrita de qualquer Conselheiro ao Presidente e será submetida ao Plenário na reunião seguinte ao seu recebimento, considerando-se aprovada pelo voto de dois terços do Conselho.

Art. 31º - Os casos omissos serão resolvidos por deliberação do Conselho, observada a legislação em vigor.

Art. 32º - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do município, podendo ser modificado no todo ou em parte, por quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos conselheiros no exercício da titularidade.

Aprovado na 2a. Sessão Ordinária do Plenário do Conselho Municipal de Cultura de Niterói, realizada no dia 18 de agosto de 2008.

Diretrizes da Conferência de Cultura de Niterói

DIRETRIZES DA CONFERÊNCIA DE CULTURA DE NITERÓI



1 – MAPEAMENTO CULTURAL

a) Mapear espaços e agentes culturais (artistas, produtores, fornecedores) ligados à economia da cultura da cidade

b) Usar o programa “Férias Nota 10” desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação como instrumento para construção do sentido de pertencimento através do mapeamento das demandas dos participantes do programa no que se refere aos desejos culturais;

c) Identificar prioridades da população no que tange às necessidades e desejos culturais;

d) Mapear a rede de equipamentos existentes na rede de ensino público e Privado



2 – FOMENTAR PROCESSOS CULTURAIS PARA FORTALECIMENTO DA CRIAÇÃO, FRUIÇÃO E EXPRESSÃO CULTURAL

a) Reestruturar e valorizar as disciplinas do campo artístico na rede escolar;

b) Prover formação artístico-cultural continuada para educadores;

c) Promover a educação de alunos para a cultura, através de ações culturais dentro das escolas;

d) Democratizar o acesso às ações culturais, sem segregação de classes sociais;

e) Promover intercâmbios e integração de esferas públicas, secretarias, rede escolar, instituições culturais e artistas nas ações culturais;

f) Realizar ações para a juventude, focadas na construção, ampliação e fortalecimento de um posicionamento de mundo nestes jovens e ampliar o sentido antropológico do agir cultural para além da educação artística tradicional/convencional, fortalecendo a noção de cidadania;

g) Incluir no currículo escolar de formação de professores e alunos da rede pública municipal a disciplina Educação Patrimonial, educando para a preservação do patrimônio histórico-cultural, material e imaterial, e criar apontamentos para os demais órgãos de ensino sediados no município, tais como as escolas estaduais, federais e particulares;

h) Valorizar e reestruturar disciplinas do campo artístico-cultural na rede escolar municipal e estimular esta ação nas esferas estaduais, federais e privada.

i) Discutir a implantação do Sistema Municipal de Museus;

j) Criar editais de ocupação de todos os espaços culturais do município, com seleção de projetos culturais respeitando as necessidades locais apontadas pelos freqüentadores;

k) Realizar e circular mostras, seminários, festivais e produtos multiculturais, envolvendo universidades, segmentos artísticos, pontos de cultura e até mesmo outros municípios, como por exemplo um evento como “encontro com Niterói”;

l) Realizar programas de capacitação/formação públicos e gratuitos, com amplo acesso para agentes culturais, buscando para isto parcerias com universidades e ONG’s para desenvolvimento de ações ligadas à economia de cultura.



3 – PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS GESTORES, DOS AGENTES, DOS EDUCADORES E DOS INDIVÍDUOS NA ELABORAÇÃO E DECISÕES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM CULTURA

a) Manter um fórum de cultura permanente previsto no calendário do município;

b) Fortalecer estratégias de pertencimento, promovendo o desenvolvimento da consciência cidadã, Exemplo: 1ª proposta, item B;

c) Estimular criação de conselhos, fóruns, conferências, grêmios e etc em parceria com agentes culturais e educacionais, estimulando o protagonismo da população na produção cultural da cidade;

d) Criar um fórum Cultural Permanente e com freqüência pré-definida no intuito de acompanhar um observatório de políticas públicas de cultura;

e) Realizar eventos preparatórios para as Conferências Municipais de Cultura;

f) Criar a Conferência de Comunicação, com edições periódicas;

g) Articular a Conferência de Cultura com o calendário nacional de Conferências;

h) Instituir o Conselho Municipal de Comunicação;

i) Ampliar e democratizar o processo de construção da Conferência Municipal de Cultura de Niterói, realizando pré-conferências regionais distribuídas nos 6 pólos de educação da cidade, nas quais serão apresentadas, discutidas e propostas alterações, aprovação e/ou supressões das propostas locais nas pré-conferências, com posterior encaminhamento à Conferência Municipal de Cultura;

j) Criar e difundir novos espaços para a proposição de diretrizes para as políticas públicas de cultura a serem definidas no Conselho Municipal de Cultura de Niterói;

k) Abrir inscrições para a proposição de diretrizes através de formulário online e formulário impresso, enviado pelo correio ou entregue diretamente ao Conselho Municipal de Cultura, de modo que as inscrições de propostas perdurem, no mínimo, dois meses online e que as propostas inscritas sejam organizadas por pólo regional e encaminhadas às pré-conferências;

l) Proporcionar espaço na programação das pré-conferências para a apresentação de propostas que não foram inscritas previamente.



4 – DESCENTRALIZAR OS EQUIPAMENTOS CULTURAIS E PROMOVER AS MULTIPLICAÇÕES DAS AÇÕES EM REDE

a) Potencializar o uso de equipamentos existentes (teatros, bibliotecas, museus, centros culturais, quadras esportivas...) do sistema de ensino escolar Público ou privado;

b) Resgatar e/ou Implementar espaços propícios à expressão artística nos equipamentos escolares existentes;

c) Interligar os espaços de educação com os espaços culturais existentes;

d) Promover equipamentos culturais de multiuso na escola;

e) Criar mecanismos de incentivo à compra de livros pelos alunos;

f) Promover o espaço público da escola como instrumento de difusão e distribuição da cultura.



5 – INSTRUMENTALIZAR OS ÓRGÃOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL

a) Instrumentalizar o DePAC com recursos humanos e materiais;

b) Realizar concurso público para formação de equipes multidisciplinares para atuação nos seguintes órgãos: DePAC, Museus, Solar do Jambeiro, Igreja de São Lourenço dos Índios, Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, entre outros;

c) Capacitar fiscais para atuação na área de patrimônio cultural, com lotação destes no DePAC.





6 – DOCUMENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL E IMATERIAL

a) Inventariar o patrimônio cultural material e imaterial da cidade, tais como as comunidades tradicionais (Aldeia Imbuí, Serra da Tiririca, Canto da Praia de Itaipu, Morro das Andorinhas, Duna Grande, Jurujuba, entre outros) e as manifestações da cultura popular (Folia de Reis, arraiáis juninos, baianas do acarajé e outros);

b) Inventariar o espaço da Concha Acústica para fins de preservação como área pública de lazer e cultura;

c) Defender o tombamento e a desapropriação do Cine Icaraí como patrimônio cultural da cidade para, então, assumí-lo como patrimônio público e desenvolver uma política de revitalização, oxigenação, valorização e ocupação desse ícone cultural da cidade.



7 – PROMOVER A UTILIZAÇÃO COLETIVA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS

a) Incentivar o uso de galpões para ateliês, oficinas e apresentações multiculturais;

b) Dar suporte municipal para viabilizar a execução de produções multiculturais nos espaços públicos, fornecendo infra-estrutura técnica de equipamentos, produção e divulgação nos espaços públicos de grande circulação, além dos Espaços culturais.



8 – LEGISLAÇÃO

a) Revisão da Lei Municipal nº. 827/90 no que se refere ao tombamento de patrimônio, o qual deverá ser efetuado através de decreto do executivo e não por lei municipal;

b) Garantir que no tombamento seja definida a área de entorno do bem, além de serem estabelecidos os parâmetros arquitetônicos e urbanísticos das intervensões, conforme os artigos 24 e 25 da lei municipal nº 827/90;

c) Verificar a existência de instrumento legal para proteção de patrimônio imaterial e, em caso de inexistência, criá-lo e regulamentá-lo;

d) Estudar para vias de aplicação os instrumentos legais da Lei Federal nº. 10.257 de 2001 para fomento do patrimônio material e imaterial. (Exemplo: outorga onerosa, IPTU progressivo e direito de preempção);

e) Criar mecanismo legal para o impedimento de qualquer intervenção em um bem do patrimônio cultural material ou imaterial que esteja em processo de tombamento ou quaisquer outros processos de análise, visando a sua preservação/salvaguarda;

f) Criar o Fundo Municipal de Cultura com dotação orçamentária para a preservação do patrimônio histórico-cultural material e imaterial, tendo como possíveis fontes: os royalties do petróleo, leis de incentivo e outorga onerosa;

g) Criar mecanismos de proteção aos lugares das religiões de matrizes africanas , instituindo-os como Espaços de Cultura;

h) Incentivar, através de leis municipais e editais, a recuperação e manutenção de espaços com interesse de preservação, possibilitando a utilização e instrumentalização dos mesmos para atividades multiculturais;

i) Criar linhas de crédito, bolsas e prêmios como incentivo à produção cultural local;

j) Dispor desconto obrigatório no valor do ingresso nos espaços culturais do município para a classe artística;

k) Criar uma lei municipal, inspirada na antiga Lei Federal conhecida como “Lei do Curta”, que obrigue aos exibidores locais a exibir, pelo menos, um curta-metragem de produção Niteroiense no espaço reservado aos trailers.

l) Rediscutir a Lei Nacional da Rádio-Difusão Comunitária no que tange ao cerceamento da autonomia e discutir a criação de uma Lei Municipal que legalize as rádios e tv’s comunitárias.

m) Discutir a criação de uma lei que obrigue a reserva mínima de mercado para artistas locais



9 – REESTRUTURAR AS POLÍTICAS CULTURAIS PÚBLICAS

a) Implantar um sistema municipal de cultura em consonância com o Sistema Nacional de Cultura, através da criação de um Conselho Municipal de Cultura, de um Fundo Municipal de Cultura, da Lei de Incentivo Municipal e da formação de um Plano Municipal de Cultura de Niterói;

b) Apresentar propostas de políticas públicas de cultura para diminuição dos custos de produção, capacitação e divulgação das ações culturais, fomentando arranjos criativos, reunindo atores de diversos segmentos e fortalecendo as bases da cadeia produtiva coletiva;

c) Criar câmaras setoriais, organizadas pelos agentes culturais para elaboração de políticas.



10 – PROMOVER AÇÕES DE INCENTIVO E PATROCÍNIO PARA O CINEMA

a) Criar editais para pesquisa de roteiro, produção, finalização e distribuição de filmes de curta, média e longa metragem, para projetos produzidos em Niterói e pela Niterói Filmes, priorizando a equipe técnica local;

b) Ampliar a atuação da Niterói Filmes na distribuição das produções locais, cujos lucros decorrentes delas sejam investidos em novos projetos e na formação técnica de profissionais do audiovisual.



11 – ESTIMULAR E DIVULGAR A PARTICIPAÇÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA DE NATUREZA PRIVADA E PESSOA FÍSICA) NO PATROCÍNIO E APOIO AO SETOR CULTURAL DA CIDADE

a) Estimular o incentivo fiscal à pessoa física e pessoa jurídia de natureza privada, com campanha de esclarecimento, para a qual deva ser criada uma cartilha explicativa sobre o mecanismo da doação de recursos via impostos como incentivo à produção cultural local;

b) Implementar um programa de articulação com a iniciativa privada para apoio cultural, realizando ações de aproximação com o empresariado de modo a despertar o interesse do mesmo para o investimento em cultura;

c) Aproximar o setor editorial público e o privado para implementação de ações conjuntas que incentivem a leitura e a produção literária do município;

d) Elaborar um catálogo eletrônico municipal de artistas, produtores, entidades culturais e ações culturais da cidade;

e) Que o poder público local realize ações de aproximação com o empresariado de modo a despertar o interesse do mesmo para o investimento em cultura.



12 - DEMOCRATIZAR O ACESSO AO PRODUTO CULTURAL

a) Editar livros com distribuição gratuita;

b) Criar bibliotecas e espaços de memória em bairros como facilitadores de pesquisa, leitura e fruição da produção local;

c) Aumentar o acesso e a fruição da cultura através de linhas de crédito, vale-transporte, ingressos a preços populares e campanhas voltadas para a formação, ampliação e fidelização do público para a cultura.

d) Divulgar os produtos culturais, distribuindo com maior eficiência (antecedência e quantidade suficiente) as agendas culturais em espaços públicos de grande circulação como o Campo de São Bento, o Horto do Fonseca e em outros locais que promovam atividades em espaços abertos;

e) Aumentar a produção das agendas culturais para atender às demandas em todas as regiões de Niterói;

f) Produzir uma publicação impressa, periódica, de teor cultural;

g) Incentivar o desenvolvimento de pólos culturais e de telecentros como espaços coletivos de produção de cultura e comunicação, produzindo páginas eletrônicas, programas audiovisuais, filmes, projetos culturais etc.

h) Criar sistema integrado para divulgação de todo patrimônio histórico-cultural material e imaterial, através de publicações, material áudiovisual, e outros;



13 – COMUNICAÇÃO: RÁDIOS E TV’S COMUNITÁRIAS E MÍDIAS DIGITAIS

a) Criar uma produtora pública de comunicação, financiada pelo executivo municipal;

b) Apoiar e estimular as rádios e TV’s comunitárias como iniciativa de educação e cultura;

c) Incentivar a auto-sustentabilidade das rádios e TV’s comunitárias e inicialmente, se necessário, garantir investimentos financeiros do Poder Executivo;

d) Buscar parceria com o governo estadual e ALERJ para divulgação das rádios e TV’s comunitárias;

e) Promover ações contra a criminalização das rádios comunitárias;

f) Promover ações contra a renovação automática das concessões de rádio e TV;

g) Incluir a participação de Niterói na campanha nacional para entrada dos canais públicos, em especial os comunitários, na TV aberta com a implementação da TV Digital;

h) Solicitar que a TV Pública tenha ramificação nos municípios, com difusão e promoção da cultura local;

i) Estimular a divulgação das manifestações artísticas e das atividades culturais realizadas no município de Niterói nas mídias tradicionais, TV’s e rádios comunitárias e nos meios alternativos, como páginas na internet e blogs.

j) Implementar um Portal Virtual Interativo de Cultura de Niterói, com financiamento do Poder Executivo, tendo seu conteúdo alimentado autonomamente pela sociedade civil e mediado pelo Conselho Municipal de Cultura, pautado nas diretrizes levantadas nesta Conferência e sem caráter de censura.



14 – INCENTIVAR EVENTOS SÓCIO-CULTURAIS QUE TRATEM DA DIVERSIDADE SEXUAL

a) Manifestar apoio e tornar visíveis as datas comemorativas do movimento LGBT, como o Dia da Consciência Homossexual, o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, e a Parada do Orgulho LGBT, entre outros.


MOÇÕES DE REPÚDIO APROVADAS NA PLENÁRIA FINAL
1- MOÇÃO DE REPÚDIO À VENDA DA ÁREA PÚBLICA MUNICIPAL COM CERCA DE 29.525,25M2, SITUADA NO CENTRO DA CIDADE, DENOMINADA CONCHA ACÚSTICA DE NITERÓI.

2-MOÇÃO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS.

3- MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DAS CONCESSÕES DE RÁDIO E TV.

(0xx)21 2621-5050

terça-feira, 22 de julho de 2008

1ª reunião da Câmara Municipal de Cultura

Ontem, dia 21/07, foi realizada a 1ª reunião da Câmara Municipal de Cultura. A reunião foi bastante interessante quanto as proposições apresentadas e as decisões votadas. Esperamos a comunicação da ata da reunião para repassarmos a todos, pois é importante que os integrantes da Câmara estejam sempre a par do que acontece no Conselho e possam se colocar nas nossas reuniões.

Entre outras coisas, foi criado um grupo de trabalho para apresentar um projeto de Regimento Interno, que será repassada a todos para a criação de um canal de interlocução. Vocês podem e devem apresentar proposições no próprio arquivo (desde que seja em negrito ou colorido) e retornar à lista do GT (Grupo de Trabalho). Os e-mails da lista serão enviados, juntamente com o arquivo.

Estamos querendo, inicialmente, fixar um dia da semana para agendarmos nossas futuras reuniões quinzenais. Seria importante preencher a múltipla escolha abaixo, mas não precisa mandar todo o email, só a resposta da pergunta abaixo. Assim saberemos qual será o melhor dia. Eventualmente, podemos mudar o dia, uma vez por mês, para aqueles que tenham dificuldade em comparecer..

> 1-Qual p melhor dia para a nossa reunião?
( ) SEGUNDA NOITE ( ) QUARTA NOITE ( ) SEXTA NOITE ( )SABADO TARDE

> 2-Qual o melhor horário para a nossa reunião ( dia de semana)?
( ) 18hs ( )19 hs ( ) 20hs

> 3- No sábado, qual o melhor horário para a nossa reunião?
( ) 14hs ( )15 hs ( ) 16 hs


Pessoas, não deixem de acompanhar nosso Blog: http://www.camaraprocult.blogspot.com/ e participem!!! Temos como proposta a criação de um Portal de blogs para dar acesso a todos os blogs das diversas Câmaras, enquanto o site do CMC de Niterói não for ao ar.
Aproveitem e dêem uma olhada nos blogs da Câmaras:
Dança - http://www.camaradedancaniteroi.blogspot.com/
Artes Plásticas - http://carvalho.multiply.com/journal/item/791
Música - http://www.camarademusicaniteroi.blogspot.com/

Saudações,
Nádia Medella

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PROPOSIÇÕES DA CÂMARA SETORIAL DE PRODUÇÃO CULTURAL

PROPOSIÇÕES DA CÂMARA SETORIAL DE PRODUÇÃO CULTURAL (CSPC) PARA O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURAL DE NITERÓI -

1. Promover a democratização da Câmara Setorial ao reforçar o valor de sua representatividade, a partir do qual o Conselheiro se compromete em representar o setor e não idéias ou propósitos pessoais.
Como:
a) compromisso dos Conselheiro e suplente para que representem (apenas e sempre) o consenso das deliberações tomadas nas reuniões da CSPC.
b) defesa da presença de outros integrantes do CSPC na reunião do Conselho, garantindo a rotatividade destes integrantes.

2. Expandir a participação dos produtores culturais de Niterói na Câmara Setorial.
Como: Através da elaboração do cadastro dos Equipamentos culturais, produtores culturais autônomos e empresas de produção cultural da cidade, assim como cursos de produção cultural com objetivo de fomentar a participação de todos.

3. A existência do Curso de Produção Cultural na UFF torna importante fomentar nesta câmara um ambiente criativo e de troca das diferentes formações (ação e academia) agregando de forma produtiva e colaborativa o artista-produtor, os produtores formados na experiência de mercado e o produtor com formação academia.
Como: Produzindo Seminários, onde dificuldades e acertos de cada setor possam ser trocados e debatidos.

4. Transformar esta Câmara Setorial no espaço preferencial de discussões, reflexões e encaminhamentos de propostas para O CMC de Niterói;
Como: divulgando, sensibilizando e promovendo encontros mensais, onde as demandas e necessidades vividas pelos profissionais da produção cultural possam ser discutidas, transformando-se em projetos ou políticas culturais, a serem encaminhadas.

5. Criação da Rede de Cultural de Niterói, através de site destinado ao assunto;
Como: elaboração de um site, onde estarão postados, todos os artistas, instituições ou pessoas envolvidas com os afazeres culturais em Niterói. Agendas culturais e oferta e solicitação de serviços ou produtos.

6. Promover o entrosamento e o diálogo constante com todas as câmaras setoriais para elaboração de propostas mais abrangentes, uma vez que alguns problemas estruturais se apresentam, em Niterói, de forma muita parecida, independente da atividade artística.
Como:
a) Reconhecendo a particularidade da cidade em que os artistas para realizarem suas atividades ocupam tanto o espaço da criação como da produção cultural,
b) Solicitando o repasse de atas das reuniões das Câmaras Setoriais que serão levadas às reuniões da CSPC para que possamos ter uma visão globalizada de questões ou impasses na gestão cultural na cidade.
c) Unir-se a setores da sociedade civil e artística, aumentando a inserção e participação das mesmas na produção de políticas culturais para Niterói e, dessa forma, exercer sua força política frente aos poderes legislativo e executivo da cidade.

Abraços,

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Próxima reunião da Câmara de Produção Cultural

Caros Amigos,

Estaremos realizando nossa próxima reunião dia 18 de julho, sexta-feira, contamos com a participação de todos os membros da Câmara e demais interessados nas discussões entorno do Conselho Municipal de Cultura

ateliê em São Domingos
> Rua Alexandre Moura, 73 - Praça do Gragoata prox. ao Castelinho
>
> as 19 horas - dia 18 - sexta-feira
> Atelie São Domingos.

saudações
e até lá

Almir Miranda da Silva

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ata da Reunião do dia 21 de junho de 2008

Câmara Setorial de Produção Cultural - Conselho Municipal de Cultura
>> > Niterói
>> >
>> > Ata da Reunião do dia 21 de junho de 2008
>> >
>> > No dia 21 de junho de 2008 estiveram reunidos a Câmara Setorial e
>> > Produção Cultural, no Atelier São Domingo, Praça do Gragoata, a pauta
>> > foi definida na reunião anterior e teve os seguintes temas
>> > contemplados, segue os temas assim como os encaminhamentos.
>> > Na abertura Nadia Medella, informou ter acessado o site provisório do
>> > Conselho Municipal e encontrou a lista nominal dos inscritos na Câmara
>> > da Produção Cultural, nesta relação ela constatou quem 2 nomes estavam
>> > em desacordo com a relação da primeira reunião fornecida pela
>> > organização e tão pouco constavam da relação referentes a segunda
>> > reunião na qual foi encerrada as inscrições, foi aprovado o envio de
>> > e-mail a comissão provisória solicitando esclarecimento para o fato.
>> > Quanto ao processo eleitoral foi proposto que o voto seja aberto e não
>> > secreto como prevê o estatuto..
>> > Foi informada por Nadia Medella que a reunião dos relatores no final
>> > da plenária do dia 14 de junho de 2008 não foi providenciada ata com
>> > as propostas das câmaras ao contrário das reuniões anteriores da
>> > comissão eleitoral que divulgação atas referentes a cada reunião. Foi
>> > decidido solicitar a comissão a elaboração desta ata em conjunto com
>> > os relatores assim como a divulgação das atas de cada câmara.
>> > Foi proposto por Almir Miranda da Silva a solicitação que as Câmaras
>> > realizem diagnósticos por área de atuação e seja divulgado, com o
>> > intuito de as câmara terem conhecimento das demandas e focarem em
>> > propostas em comum.
>> > Foi percebido a necessidade de criação de um espaço na internet no
>> > qual seja possível a troca e divulgação das discussões do grupo. A
>> > iniciativa de criação de comunidade no ORKUT foi rejeitada por seu
>> > perfil personalista das comunidades nestas comunidades, a comunidade
>> > criada por Almir Miranda das silva vai ser retirada do ar. O mesmo se
>> > responsabilizou pela criação de um BLOG.
>> > Karla de Marttins propôs que criássemos uma REDE de COLABORAÇÃO entre agentes culturais comunidade e até mesmo governo.

Estavam presentes
Almir Miranda da Silva
Ivana Neto
Karla Marttins
Nadia Medella
Walma Lucia do Nascimento
>> >

Representatividade das Câmaras mensagem enviada a comissão eleitoral,

Representatividade das Câmaras
mensagem enviada a comissão eleitoral,

Caro Carlos Gomes,

bom dia,

Gostaria de compartilhar contigo a preocupação quanto aos desdobramentos dos trabalhos para a eleição do Conselho Municipal de Cultura. Percebi que algumas Câmaras não possuem representatividade setorial. Acredito ser necessário dividir esta responsabilidade com a sociedade. O que torna urgente a divulgação dos membros inscritos por Câmara e que setor da sociedade organizada representam,se for o caso, candidatos que fizeram declaração pública de candidatura a conselheiro (acho que deve estar na ata da reunião).

saudações,

Lista total de inscritos na Câmara Municipal de Produção Cultural

1 Almir Miranda da Silva almirmir@gmail.com
2 Almanda Wanis Teixeira awanis@gmail.com
3 Cilea Soares da Matta cileadamatta@gmail.com
4 Claudio Marcio Sandenberg Nascimento
5 Carlos Bittencourt calucio2005@yahoo.com.br
6 Daniel dos Santos Vidal
7 Débora Sobroza abcdebora@gmail.com
8 Gisella Chinelli
9 Higli da Silva
10 Ivana Neto ivananeto@hotmail.com
11 Jéssica Nadilza Santos e Santos jessicasantos4@gmail.com
12 Karla Marttins karlademartins@gmail.com
13 Luciana Cerqueira da Silva
14 Nadia Medella nmedella@uol.com.br
15 Neila Panisset Chagas
16 Simone Abreu Pereira
17 Vanessa Sampaio do Amaral
18 Paulo R. Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
19 Renata Bessa renata.bessa@gmail.com
20 Renato Almada projovemrenatoalmada@gmail.com
21 Solange Pontes Pimenta solangepp@gmail.com
22 Vânia Jussara da Cruz Bretas Vilarinhos vania_bretas@hotmail.com
23 Vladimir de Alamar pedrosa vladimirpedrosa@oi.com.br
24 Walma Lucia do Nascimento walmalucia@yahoo.com.br