Posted maio 4, 2009
A Secretaria municipal de Saúde de Niterói tem agora um Ponto de Cultura chamado “Alice, prepara o gato”. O projeto tem o objetivo de expandir suas atividades e oferecer oficinas de fotografia e cinema, não só para os pacientes atendidos pelo Programa de Saúde Mental, como também para a comunidade ligada aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
O Ponto de Cultura funciona no Caps Álcool e Drogas Alameda (Caps-AD), no Fonseca, na Zona Norte de Niterói, e é dedicado às pessoas portadoras de transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Desde 2004, este serviço oferece aos seus pacientes o acesso à linguagem audiovisual e capacitação técnica para a efetiva realização dos filmes.
Na cerimônia de inauguração, que deve contar com a presença do secretário de Saúde de Niterói, Luiz Roberto Tenório, será apresentado o material produzido no primeiro semestre de funcionamento: uma exposição fotográfica e três curtas-metragens, totalmente concebidos e realizados pelos participantes das oficinas de fotografia e cinema realizadas no “Alice, prepara o gato!”.
No ano de 2005, a Oficina de Imagem do Caps-AD foi escolhida pelo Ministério da Cultura, entre milhares de projetos de todo o país, para se tornar um Ponto de Cultura.
AMPLIAÇÃO - Nos dois últimos anos, o Programa de Saúde Mental de Niterói ampliou seus serviços, criando dois Caps específicos, um destinado exclusivamente para usuários de álcool e drogas, e outro de atenção psicossocial, dedicado ao atendimento de crianças e adolescentes.
Fotografias e filmes
O Ponto de Cultura é a principal ação do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, denominado “Cultura Viva”, que tem objetivos de ampliar e garantir acesso aos meios de criação, produção e difusão cultural, potencializando energias sociais e ampliando a capacidade de apropriação criativa do patrimônio cultural pelas comunidades e pela sociedade.
A localização do CAPS AD Alameda é:
Alameda São Boa Ventura 129
Fonseca / Niterói
(21) 27185803
capsadalameda@gmail.com
Coordenação: Elisangela Onofre
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) Alameda responsabiliza-se pelo cuidado da atenção integral da clientela usuária de álcool e outras drogas. Desenvolve os seguintes projetos:
Projeto de Inclusão Produtiva:
Geração de renda através das oficinas de Mosaico e Papel Artesanal.
Intervenção Territorial:
Ponto de Cultura “Alice, Prepara o Gato!”, através das oficinas de Cinema e Fotografia.
Assistência:
Atendimento individual multiprofissional, acolhimento aos familiares, grupos e oficinas terapêuticas (TO) de Livre Criação, Corpo e Dança, Encontros Musicais dentre outras.
Prevenção:
Projeto de Redução de Danos nas comunidades junto ao Programa Médico de Família .
Os projetos do CAPS-AD Alameda, promovendo a inserção social, articulam diferentes recursos. Sem restringir-se ao campo da saúde, suas atividades são direcionadas contra os estigmas e preconceitos em relação ao álcool e outras drogas.
Fonte: Jornal O Fluminense
quarta-feira, 24 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Vereadores mantêm veto a projeto e destrancam a pauta
fonte: http://www.atribunarj.com.br
Publicado em: 03/06/2009
Texto: Antônio Figueiredo
Por 12 votos a dois, a Câmara de Vereadores manteve ontem o veto ao projeto de lei 116/08, de autoria da administração Godofredo Pinto, que previa incentivo fiscal para a realização de projetos culturais no âmbito de Niterói. Com isso, a partir de hoje, a pauta - trancada há 12 dias - poderá receber projetos para serem votados.
André Diniz, vereador que estava tentando negociar com o governo a derrubada do veto, não compareceu ontem. Segundo assessores, ele está doente. Outro defensor de Godofredo na Câmara, Vitor Junior (ambos do PT), também faltou à sessão ordinária desta terça-feira.
Segundo o líder do PDT na Casa, vereador Felipe Peixoto, o governo não teria condições de trocar projetos culturais por isenção fiscal. “A Prefeitura já realiza projetos no setor. No futuro, até poderá discutir uma lei - mais adequada à realidade da cidade - de incentivo”, disse o pedetista.
Não acham assim os vereadores Waldeck Carneiro (PT) e Renatinho (PSOL), que votaram contra o veto. Diferente do que afirmara a bancada de situação, o percentual de redução de tributo - o ISS - seria um limite e não uma imposição. Além de Felipe Peixoto, votaram pela manutenção do veto Luiz Carlos Gallo, Sérgio Fernandes, Emanuel Rocha, Renato Cariello, Padre Ricardo (todos do PDT), José Augusto Vicente (PPS), Rodrigo Farah, Carlos Macedo (PRP), Beto da Pipa, João Gustavo (PMDB) e Paulo Bagueira (PPS).
Presidiu a sessão Carlos Magaldi, enquanto estavam ausentes Milton Carlos Lopes, Cal (PP), Vitor Junior e André Diniz (PT).
Publicado em: 03/06/2009
Texto: Antônio Figueiredo
Por 12 votos a dois, a Câmara de Vereadores manteve ontem o veto ao projeto de lei 116/08, de autoria da administração Godofredo Pinto, que previa incentivo fiscal para a realização de projetos culturais no âmbito de Niterói. Com isso, a partir de hoje, a pauta - trancada há 12 dias - poderá receber projetos para serem votados.
André Diniz, vereador que estava tentando negociar com o governo a derrubada do veto, não compareceu ontem. Segundo assessores, ele está doente. Outro defensor de Godofredo na Câmara, Vitor Junior (ambos do PT), também faltou à sessão ordinária desta terça-feira.
Segundo o líder do PDT na Casa, vereador Felipe Peixoto, o governo não teria condições de trocar projetos culturais por isenção fiscal. “A Prefeitura já realiza projetos no setor. No futuro, até poderá discutir uma lei - mais adequada à realidade da cidade - de incentivo”, disse o pedetista.
Não acham assim os vereadores Waldeck Carneiro (PT) e Renatinho (PSOL), que votaram contra o veto. Diferente do que afirmara a bancada de situação, o percentual de redução de tributo - o ISS - seria um limite e não uma imposição. Além de Felipe Peixoto, votaram pela manutenção do veto Luiz Carlos Gallo, Sérgio Fernandes, Emanuel Rocha, Renato Cariello, Padre Ricardo (todos do PDT), José Augusto Vicente (PPS), Rodrigo Farah, Carlos Macedo (PRP), Beto da Pipa, João Gustavo (PMDB) e Paulo Bagueira (PPS).
Presidiu a sessão Carlos Magaldi, enquanto estavam ausentes Milton Carlos Lopes, Cal (PP), Vitor Junior e André Diniz (PT).
segunda-feira, 1 de junho de 2009
“Diversidade é a palavra da moda. Mas a visão da cultura ainda é elitista”, diz professor da UfBA Terra -
Durante três dias, Salvador esteve mergulhada em discussões culturais que a mídia desconhece.
Durante o 5º Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult), encerrado na última sexta-feira, foram apresentados 250 trabalhos de universidades espalhadas pelo Brasil.
Entre as falas dos pesquisadores brasileiros e dos convidados internacionais, o que se viu foi uma discussão que, cada vez mais, afasta-se da visão tradicional de cultura.
“Além do tema da diversidade, têm se tornado comuns as discussões da cultura como gênero, até em detrimento de temas tradicionais, como artes plásticas e literatura”, observa o professor Albino Rubim, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), coordenador do encontro.
Nos chamados estudos da cultura, levados a cabo por áreas diversas do conhecimento, como letras, sociologia e comunicação, cultura nada tem a ver com erudição.
“Trata-se de uma visão ampliada, de uma visão antropológica da cultura”, diz Rubim.
A questão da diversidade cultural, tornada tema mundial a partir da aprovação de uma convenção da Unesco, em 2005, também esteve presente com força às mesas.
A Convenção pela Diversidade Cultural, que possibilita a discussão das questões culturais fora do âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), está na base, por exemplo, da política do setor desenvolvida no Brasil.
A maior atenção dada às culturas populares ou a manifestações religiosas e festivas faz parte dessa diretriz.
Para Albino Rubim, as políticas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura (MinC) tiveram, sim, efeito sobre essa produção antes deixada à margem.
“Os setores subalternos passaram a entender que o que fazem é cultura. Uma coisa é a cultura existir. Outra coisa é ela ser reconhecida como tal”, pontua.
Ele admite, porém, que nos setores médios da sociedade, essa percepção ainda é difusa. “Para quem não produz, a cultura ainda é muito relacionada, no Brasil, com a educação. Para as classes mais altas, a cultura ainda está associada à arte, ligada a alguma erudição.”
Outro assunto que permeou o Enecult foi a política cultural.
Apesar de ser ainda um campo recente e disperso no Brasil, o estudo da política cultural protagonizou alguns debates, como aquele que procurou identificar os efeitos da crise sobre a cultura.
A Lei Rouanet, inevitavelmente, veio à baila. Afinal de contas, o mecanismo, por uma série de distorções, acabou por tornar-se sinônimo de política cultural no Brasil.
Para Rubim, a reação de certos setores da cultura às mudanças propostas pelo MinC evidenciam que a diversidade cultural, mesmo que defendida em público por todos, ainda está longe de ser um caminho de fato aceito.
“A palavra diversidade entrou na moda e todo mundo diz que é favor da diversidade. Mas desde que isso não implique na distribuição de verbas”, cutuca o professor.
Encontros como esse de Salvador ajudam a mostrar o quão anacrônicas são certas posturas quando o assunto é cultura.
http://anapaulasousa.blog.terra.com.br/2009/05/31/diversidade-e-a-palavra-da-moda-mas-a-visao-da-cultura-ainda-e-elitista-diz-professor-da-ufba/
Durante o 5º Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult), encerrado na última sexta-feira, foram apresentados 250 trabalhos de universidades espalhadas pelo Brasil.
Entre as falas dos pesquisadores brasileiros e dos convidados internacionais, o que se viu foi uma discussão que, cada vez mais, afasta-se da visão tradicional de cultura.
“Além do tema da diversidade, têm se tornado comuns as discussões da cultura como gênero, até em detrimento de temas tradicionais, como artes plásticas e literatura”, observa o professor Albino Rubim, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), coordenador do encontro.
Nos chamados estudos da cultura, levados a cabo por áreas diversas do conhecimento, como letras, sociologia e comunicação, cultura nada tem a ver com erudição.
“Trata-se de uma visão ampliada, de uma visão antropológica da cultura”, diz Rubim.
A questão da diversidade cultural, tornada tema mundial a partir da aprovação de uma convenção da Unesco, em 2005, também esteve presente com força às mesas.
A Convenção pela Diversidade Cultural, que possibilita a discussão das questões culturais fora do âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), está na base, por exemplo, da política do setor desenvolvida no Brasil.
A maior atenção dada às culturas populares ou a manifestações religiosas e festivas faz parte dessa diretriz.
Para Albino Rubim, as políticas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura (MinC) tiveram, sim, efeito sobre essa produção antes deixada à margem.
“Os setores subalternos passaram a entender que o que fazem é cultura. Uma coisa é a cultura existir. Outra coisa é ela ser reconhecida como tal”, pontua.
Ele admite, porém, que nos setores médios da sociedade, essa percepção ainda é difusa. “Para quem não produz, a cultura ainda é muito relacionada, no Brasil, com a educação. Para as classes mais altas, a cultura ainda está associada à arte, ligada a alguma erudição.”
Outro assunto que permeou o Enecult foi a política cultural.
Apesar de ser ainda um campo recente e disperso no Brasil, o estudo da política cultural protagonizou alguns debates, como aquele que procurou identificar os efeitos da crise sobre a cultura.
A Lei Rouanet, inevitavelmente, veio à baila. Afinal de contas, o mecanismo, por uma série de distorções, acabou por tornar-se sinônimo de política cultural no Brasil.
Para Rubim, a reação de certos setores da cultura às mudanças propostas pelo MinC evidenciam que a diversidade cultural, mesmo que defendida em público por todos, ainda está longe de ser um caminho de fato aceito.
“A palavra diversidade entrou na moda e todo mundo diz que é favor da diversidade. Mas desde que isso não implique na distribuição de verbas”, cutuca o professor.
Encontros como esse de Salvador ajudam a mostrar o quão anacrônicas são certas posturas quando o assunto é cultura.
http://anapaulasousa.blog.terra.com.br/2009/05/31/diversidade-e-a-palavra-da-moda-mas-a-visao-da-cultura-ainda-e-elitista-diz-professor-da-ufba/
Secretário do MinC evoca espírito republicano de nova lei Rouanet
30/05/2009 |
Marcio Aith
Folha Online
O secretário-executivo do MinC (Ministério da Cultura), Alfredo Manevy, disse que uma parcela do empresariado entendeu melhor que outra o "espírito republicano" contido na reforma proposta pelo governo à lei de incentivos culturais, a Lei Rouanet.
Em entrevista à Folha, ele afirmou que a resistência privada ao projeto vem menos de empresários, propriamente ditos, e mais de intermediários e advogados que funcionariam hoje como "despachantes de projetos culturais", "um grupo que ganhou muito dinheiro com as distorções da lei, muito mais que os próprios artistas".
Manevy referiu-se à reportagem publicada ontem na Folha mostrando que, nos termos propostos pelo Ministério da Cultura, o projeto deve reduzir o apetite do setor privado por investir em cultura.
Empresas consultadas anunciaram que devem reduzir seus investimentos na área, tanto os incentivados por redução de impostos quanto os feitos com recursos próprios.
Os empresários reclamam de um suposto direcionismo estatal contido no projeto. Eles enxergam, nos termos nele propostos, uma possibilidade de o MinC aprovar ou rejeitar projetos culturais com base em critérios subjetivos.
"A proposta em consulta amplia faixas de renúncia e mantém autonomia da escolha", disse Manevy. "Não vamos escolher nada. O que o projeto faz é incluir critérios na etapa anterior, do MinC. Quem avalia não é o governo, são os pares, artistas e produtores. A palavra critério não existe na lei atual. Foi justamente a ausência de critérios que permitiu abusos amplamente divulgados."
Segundo o secretário, alguns empresários já perceberam que o objetivo do governo é melhorar a lei, tornando-a mais democrática, como é o caso do grupo Gerdau. "Outros, talvez por incompreensão, não pegaram o espírito da reforma, que é justamente desestatizar o mecenato privado", afirmou.
Manevy relatou que, desde a apresentação do projeto, em março, o MinC já aceitou algumas contribuições feitas pela sociedade civil. Uma delas diz respeito justamente a necessidade de critérios públicos nas decisões empresariais. "As empresas podem adotar comportamentos públicos, é disso que trata a reforma."
Pelo projeto inicial, estes critérios seriam definidos após a aprovação da lei. "Assimilamos que a própria lei já deve conter esses critérios", afirmou.
Dinheiro público
Manevy diz ainda que, ao aprimorar a figura da renúncia fiscal, o projeto do governo não viola em nada o interesse de empresas sérias, interessadas em usar a lei para alavancar seus próprios orçamentos privados em cultura e não apenas usar dinheiro público.
"Mecenato privado é assim no mundo todo, tem dinheiro privado", disse Manevy. "O que não pode é o uso sem critérios de projetos 100% incentivados, como a lei atual define. Com o tempo, as empresas suprimiram os recursos próprios. E ficaram só com o velho e bom dinheiro do contribuinte. A queda atual é pela crise, não pela consulta pública."
Marcio Aith
Folha Online
O secretário-executivo do MinC (Ministério da Cultura), Alfredo Manevy, disse que uma parcela do empresariado entendeu melhor que outra o "espírito republicano" contido na reforma proposta pelo governo à lei de incentivos culturais, a Lei Rouanet.
Em entrevista à Folha, ele afirmou que a resistência privada ao projeto vem menos de empresários, propriamente ditos, e mais de intermediários e advogados que funcionariam hoje como "despachantes de projetos culturais", "um grupo que ganhou muito dinheiro com as distorções da lei, muito mais que os próprios artistas".
Manevy referiu-se à reportagem publicada ontem na Folha mostrando que, nos termos propostos pelo Ministério da Cultura, o projeto deve reduzir o apetite do setor privado por investir em cultura.
Empresas consultadas anunciaram que devem reduzir seus investimentos na área, tanto os incentivados por redução de impostos quanto os feitos com recursos próprios.
Os empresários reclamam de um suposto direcionismo estatal contido no projeto. Eles enxergam, nos termos nele propostos, uma possibilidade de o MinC aprovar ou rejeitar projetos culturais com base em critérios subjetivos.
"A proposta em consulta amplia faixas de renúncia e mantém autonomia da escolha", disse Manevy. "Não vamos escolher nada. O que o projeto faz é incluir critérios na etapa anterior, do MinC. Quem avalia não é o governo, são os pares, artistas e produtores. A palavra critério não existe na lei atual. Foi justamente a ausência de critérios que permitiu abusos amplamente divulgados."
Segundo o secretário, alguns empresários já perceberam que o objetivo do governo é melhorar a lei, tornando-a mais democrática, como é o caso do grupo Gerdau. "Outros, talvez por incompreensão, não pegaram o espírito da reforma, que é justamente desestatizar o mecenato privado", afirmou.
Manevy relatou que, desde a apresentação do projeto, em março, o MinC já aceitou algumas contribuições feitas pela sociedade civil. Uma delas diz respeito justamente a necessidade de critérios públicos nas decisões empresariais. "As empresas podem adotar comportamentos públicos, é disso que trata a reforma."
Pelo projeto inicial, estes critérios seriam definidos após a aprovação da lei. "Assimilamos que a própria lei já deve conter esses critérios", afirmou.
Dinheiro público
Manevy diz ainda que, ao aprimorar a figura da renúncia fiscal, o projeto do governo não viola em nada o interesse de empresas sérias, interessadas em usar a lei para alavancar seus próprios orçamentos privados em cultura e não apenas usar dinheiro público.
"Mecenato privado é assim no mundo todo, tem dinheiro privado", disse Manevy. "O que não pode é o uso sem critérios de projetos 100% incentivados, como a lei atual define. Com o tempo, as empresas suprimiram os recursos próprios. E ficaram só com o velho e bom dinheiro do contribuinte. A queda atual é pela crise, não pela consulta pública."
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