terça-feira, 24 de março de 2009

“Muitos que ficarão contra são os que perdem privilégios”

Antes mesmo da consulta pública, no final de semana, a repórter Ana Paula Sousa encontrou com o ministro num vôo. O resultado da entrevista “involuntária” está no blog dela.

Aqui, alguns trechos:

“Toda mudança vem acompanhada de certa expectativa. Vamos ter os que são a favor e os que são contra. Muitos dos que ficarão contra são aqueles que perdem privilégios com as mudanças.”

“Não vamos estatizar a cultura. Mas vamos trabalhar com critérios públicos mais transparentes, criando uma grade de pontuação que determinará o percentual de renúncia a que cada projeto terá direito.

Que critérios serão esses?

Queremos pactuar esses critérios a partir da consulta pública”.

“Muita gente achava que o projeto nem sairia mais. Qual a sensação de trazê-lo enfim a público?

É um alívio. Isso estava virando um saco de pedra carregado pelo ministério. Mas esse projeto teve que percorrer esse percurso e amadurecer. Ele teve que esperar a consolidação do processo de editais, a criação dos fundos setoriais e a construção de políticas públicas.”

“Um ministério da Cultura não pode ser xenófobo. O brasileiro precisa ter acesso à produção de outros países. A crítica ao Cirque du Soleil é que, ao receber dinheiro público, não houve um abatimento na entrada das apresentações.

A entrada de dinheiro público tem que significar algum tipo de ganho à população brasileira. O Cirque era inacessível a boa parte dos brasileiros. Foi esse o erro da aprovação.”

fonte:http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/

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