Antes mesmo da consulta pública, no final de semana, a repórter Ana Paula Sousa encontrou com o ministro num vôo. O resultado da entrevista “involuntária” está no blog dela.
Aqui, alguns trechos:
“Toda mudança vem acompanhada de certa expectativa. Vamos ter os que são a favor e os que são contra. Muitos dos que ficarão contra são aqueles que perdem privilégios com as mudanças.”
“Não vamos estatizar a cultura. Mas vamos trabalhar com critérios públicos mais transparentes, criando uma grade de pontuação que determinará o percentual de renúncia a que cada projeto terá direito.
Que critérios serão esses?
Queremos pactuar esses critérios a partir da consulta pública”.
“Muita gente achava que o projeto nem sairia mais. Qual a sensação de trazê-lo enfim a público?
É um alívio. Isso estava virando um saco de pedra carregado pelo ministério. Mas esse projeto teve que percorrer esse percurso e amadurecer. Ele teve que esperar a consolidação do processo de editais, a criação dos fundos setoriais e a construção de políticas públicas.”
“Um ministério da Cultura não pode ser xenófobo. O brasileiro precisa ter acesso à produção de outros países. A crítica ao Cirque du Soleil é que, ao receber dinheiro público, não houve um abatimento na entrada das apresentações.
A entrada de dinheiro público tem que significar algum tipo de ganho à população brasileira. O Cirque era inacessível a boa parte dos brasileiros. Foi esse o erro da aprovação.”
fonte:http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/
terça-feira, 24 de março de 2009
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